Thursday, February 8

Continuação do 1º post de ontem


Antigamente lavava-se a roupa no ribeiro e penduravam-se os enormes e albinos lençóis p’ra secar nas calmas planícies alentejanas.
Antigamente lavava-se a louça num alguidar e o corpo numa enorme tina. No fim de se lavar o último tacho ou o filho mais novo pegava-se no alguidar/tina e aqui vai disto que as hortaliças estão com sede.

Com o evoluir da civilização, e em resposta às necessidades urbanas, apareceram as canalizações, o saneamento básico e, entre outras coisas, máquinas de lavar e de secar.

Toma-se banho na banheira e vai a água pelo cano abaixo; defeca-se na sanita… slide’n splash com o cagalhão; dá-se umas voltas às roupinhas da semana e lá vão umas 10 mudas de água para a Etar do Concelho; seca-se a roupa na máquina de secar e… despeja-se o reservatório para o lava-louças!??

O único propósito da máquina de secar é retirar a água da roupa. Para tal tem umas actividades marginais, nas quais se inclui um filtro que recolhe as fibras de tecido que se perdem no meio da porrada.
Naturalmente (e para infortúnio do utilizador) o filtro em questão tem que ser limpo, para um correcto funcionamento do mesmo, mas há que convir que filtros auto-limpantes com ligação directa ao sistema de gestão de resíduos sólidos devem ser caros e não são prática comum. Agora, um buraco no fundo da máquina ligado aos tubinhos que já estão no chão e que estão ligados a outros seiscentos equipamentos da casa… não me parece nada de extraordinariamente difícil de fazer…

Mas falo pelos que cá deixo, não é por mim que eu me queixo…Eu só não gosto é de ver a máquina a andar à volta com o depósito a transbordar sem estar efectivamente a fazer nada, simplesmente porque há habitantes em algumas casas que desconhecem a existência de tal elemento.


Shamrock

P.S. Eu pico-os porque eles gostam… pessoal das obras… dormem melhor assim

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