Eu e o VF. fizemos anos na 5ª… Entre Primaveras, Verões, Outonos e Invernos, já vou com 104… puxado, mas ele conta 192.
Os meus pais vieram cá passar os meus anos… amorosos, não são?
Chegaram na 5ª à noite e fomos todos (toda a estrutura Lusitana da Obra, entenda-se) jantar a Limerick a um restaurante bem simpático chamado Luigi Malone’s.
O evento social foi um sucesso e teve um belíssimo final de Champagne em casa do chefe… acho que gostaram todos uns dos outros.
6ª Feira, ao fim da tarde, apanharam-me e, depois de uma passagem q.b. traumática pela minha actual habitação(1*), seguimos para fim-de-semana em Dublin.
Muito frio, vento e chuva depois, posso dizer-vos o seguinte:
- O centro de Dublin é muito mais pequeno do que esperava (para visitar como turista é um bom destino de fim-de-semana… se for prolongado já começa a cheirar a abuso)
- Fazer turismo no meio de um temporal é mais giro do que soa mas não deixa de não ser grande ideia.
- Existe, actualmente, um problema de falta de oferta de camas em Dublin, o que faz com que seja caro e difícil arranjar um hotel… o Hotel Aston, perto do Temple Bar, não vale um caracol (gostava de vos dar uma avaliação Preço/Qualidade, mas não me pareceu haver qualquer relação entre eles… acho que não se dão ;p) … Partilhar um quarto triplo com os pais é capaz de não ter ajudado, mas não havia alternativa.
- Há muito mais mulheres bonitas em Dublin do que em Limerick, algumas delas até são Irlandesas.
- Os Irlandeses não gostam da Margaret Tatcher e são ainda mais barulhentos ao jantar do que os Espanhóis.
- A capacidade de orientação da dupla Pai/Mãe (não confundir com Pai Mei, que era o Maior) como piloto/co-piloto de um veiculo automóvel num país estranho sofreu uma queda acentuada e preocupante desde a viragem do milénio.
- Comprar recargas da Mont-Blanc na Irlanda é muito mais difícil do que se possa pensar - se alguma vez precisarem, eu conheço uma joalharia que vos desenrasca.
- O Irish Stew é extremamente parecido como a carne estufada com batatas da minha Mãe(2*). Apercebi-me disto no exacto momento em que me apercebi que saboreava o petisco com notório prazer. Ainda tentei disfarçar, mas era inevitável… fui apanhado… merda para os preconceitos das minhas papilas gustativas.
- Não sabia que a expulsão dos Filipes - e consequente restauração da independência do país do mundo com mais amigos meus - não era celebrada com um feriado a nível mundial. Provavelmente por isso, a quantidade de turistas Portugueses em Dublin (em número e em rácio) era impressionante.
- O gorro e as luvas que comprei no Corte Inglês não servem de muito se não os tirar da mala.
- 104 é mais que 100 e 198 é menos que 200, o que significa que já passei mais de metade do caminho do VF.... não tinha noção que já vinha aqui...
Kind and homesick regards,
Shamrock
(1*) – Tivemos que passar por casa para deixar a gigantesca mala de roupa que tinha deixado no meu anterior País de residência.
Escusado seja dizer que fui canado numa quantidade de não-conformidades leves, graves, muito-graves e criminosas na gestão de um household.
(2*) – Historicamente é assumido, em minha casa (a de Portugal, entenda-se ;p), que eu não gosto da carne guisada com batatas da minha Mãe… prefiro o esparguete. Quando é com batatas eu reafirmo o esforço que faço a bem dos valores familiares.
Facto: Não gosto de Jardineira.
P.S. – Lembram-se daqueles personagens nos aviões ou nos comboios, de portátil ao colo, com o ar mais cosmopolitamente sofisticado que conseguem arranjar?... sou eu… estou no comboio de volta (42€ por uma viagem de 200km…) a ouvir Ornatos, escrever posts e surfar na Net com o meu modem da Vodafone… que nível.
Os meus pais vieram cá passar os meus anos… amorosos, não são?
Chegaram na 5ª à noite e fomos todos (toda a estrutura Lusitana da Obra, entenda-se) jantar a Limerick a um restaurante bem simpático chamado Luigi Malone’s.
O evento social foi um sucesso e teve um belíssimo final de Champagne em casa do chefe… acho que gostaram todos uns dos outros.
6ª Feira, ao fim da tarde, apanharam-me e, depois de uma passagem q.b. traumática pela minha actual habitação(1*), seguimos para fim-de-semana em Dublin.
Muito frio, vento e chuva depois, posso dizer-vos o seguinte:
- O centro de Dublin é muito mais pequeno do que esperava (para visitar como turista é um bom destino de fim-de-semana… se for prolongado já começa a cheirar a abuso)
- Fazer turismo no meio de um temporal é mais giro do que soa mas não deixa de não ser grande ideia.
- Existe, actualmente, um problema de falta de oferta de camas em Dublin, o que faz com que seja caro e difícil arranjar um hotel… o Hotel Aston, perto do Temple Bar, não vale um caracol (gostava de vos dar uma avaliação Preço/Qualidade, mas não me pareceu haver qualquer relação entre eles… acho que não se dão ;p) … Partilhar um quarto triplo com os pais é capaz de não ter ajudado, mas não havia alternativa.
- Há muito mais mulheres bonitas em Dublin do que em Limerick, algumas delas até são Irlandesas.
- Os Irlandeses não gostam da Margaret Tatcher e são ainda mais barulhentos ao jantar do que os Espanhóis.
- A capacidade de orientação da dupla Pai/Mãe (não confundir com Pai Mei, que era o Maior) como piloto/co-piloto de um veiculo automóvel num país estranho sofreu uma queda acentuada e preocupante desde a viragem do milénio.
- Comprar recargas da Mont-Blanc na Irlanda é muito mais difícil do que se possa pensar - se alguma vez precisarem, eu conheço uma joalharia que vos desenrasca.
- O Irish Stew é extremamente parecido como a carne estufada com batatas da minha Mãe(2*). Apercebi-me disto no exacto momento em que me apercebi que saboreava o petisco com notório prazer. Ainda tentei disfarçar, mas era inevitável… fui apanhado… merda para os preconceitos das minhas papilas gustativas.
- Não sabia que a expulsão dos Filipes - e consequente restauração da independência do país do mundo com mais amigos meus - não era celebrada com um feriado a nível mundial. Provavelmente por isso, a quantidade de turistas Portugueses em Dublin (em número e em rácio) era impressionante.
- O gorro e as luvas que comprei no Corte Inglês não servem de muito se não os tirar da mala.
- 104 é mais que 100 e 198 é menos que 200, o que significa que já passei mais de metade do caminho do VF.... não tinha noção que já vinha aqui...
Kind and homesick regards,
Shamrock
(1*) – Tivemos que passar por casa para deixar a gigantesca mala de roupa que tinha deixado no meu anterior País de residência.
Escusado seja dizer que fui canado numa quantidade de não-conformidades leves, graves, muito-graves e criminosas na gestão de um household.
(2*) – Historicamente é assumido, em minha casa (a de Portugal, entenda-se ;p), que eu não gosto da carne guisada com batatas da minha Mãe… prefiro o esparguete. Quando é com batatas eu reafirmo o esforço que faço a bem dos valores familiares.
Facto: Não gosto de Jardineira.
P.S. – Lembram-se daqueles personagens nos aviões ou nos comboios, de portátil ao colo, com o ar mais cosmopolitamente sofisticado que conseguem arranjar?... sou eu… estou no comboio de volta (42€ por uma viagem de 200km…) a ouvir Ornatos, escrever posts e surfar na Net com o meu modem da Vodafone… que nível.
3 comments:
Grande Shamrock!! Estou a adorar ler o teu blog d emigra. Um tipo d conversa da treta mais fofa e c/ promenores d genio!!!
So duas notinhas para uma futura digestao:
1. Realmente...nao e facil gostar d jardineira :p!!
2. Como e possivel q esse mitico 1 d dezembro, em q nos safamos para sempre d dizer "te entiendo", nao seja celebrado por esse mundo fora!!
Estou indignado...tenho dito!
Joao (Grande, Ratao, o q for...)
Grande, Ratão ou o que for,
Com elogios desses podes voltar quando quiseres ;p.
Quanto à jardineira... só mesmo se for a Rachel Weisz, que não jardinava mas era mulher do jardineiro.
Abraço
Conclusao: logo...marchava ;)!!
Grande abraço d Massama City!
So Joao
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