Tuesday, July 31

Traduções, ou “o Mustafá tem que apelar aos meios seres humanos???”

“to effect a translation of acceptance quality, must-if-it has to appeal the half human beings”

Esta é à pala do B., que recebeu um documento de um sub-empreiteiro (que, por acaso é a Meta-Engol – nome fictício inventado para proteger o bom nome da minha entidade patronal) de alguém que resolveu confiar num tradutor automático. Má ideia pessoal.

Shamrock

P.S.
Diz que o documento é uma verdadeira pérola… eu depois faço umas transcrições.
No caso de não terem chegado lá, isto foi o que eu pus no tradutor do google:
“para efectuar uma tradução de qualidade aceitável, dever-se-há recorrer a meios humanos”

Sinapse, a sinopse


Um par de senectos suecos,
reencontra-se vint’anos passados.
Outrora valentes tenentes,
seguiram diferentes traçados.
Um dia, numa pastelaria,
chorava chaq’un sua glória,
reconhecem-se num profundo abraço
e assim empeça a história.

Shamrock

P.S. Se alguma vez houver um filme ou uma peça de teatro chamada Sinapse, eu quero fazer a sinopse. Este é um post que já escrevi há muito mas que nunca consegui chegar à punch line... caguei.
(esta vai p’ró B.P., que ontem me chamou “poeta”)
(o B.P. não é o Baden Powel… é o vice-pedreiro cá do burgo que descobriu que tenho um blog)

Friday, July 27

Extra Extra… read all about it



Fontes próximas do simpático genocida revelaram-nos que este deu entrada em ’99 na ala de cirurgia plástica de Neverland (rancho do seu colega de “brincadeiras” Michael Jackson) de onde saiu para exílio num subúrbio britânico.

Após anos e anos fazendo-se passar por Paul Potts*, atrofiado vendedor de telemóveis, o ex-lider do Khmer Vermelho resolveu sair do armário e revelou-se ao mundo no Ídolos-lá-dos-gajos como cantor de ópera, tendo inclusive ganho o concurso.


Shamrock

*Paul Potts… reparem na subtil genialidade da sua nova identidade. Inicialmente tentou Raul Rodriguez mas, além de ter evidenciado claras dificuldades em responder por Raul (que chegou a provocar situações desagradáveis em várias salas de espera do centro de saúde de Bedfordshire), a sua herança cambojana impedia-o de articular algo mais do que um “Laul Lodligués” o que, convenha-se, dava um bocado de cana.

P.S. Pede-se, encarecidamente, que o senhor Potts, aquando da sua tournée pelo oriente, faça a fineza de não passar por aquela zona Cambodja/Vietnam/Laos.
Em que é que os pais dele estavam a pensar???

Que moral

«Sei que o Benfica é um clube enorme e que luta por grandes títulos. Por isso, espero fazer uma grande temporada em Portugal e ir depois para o Chelsea»
Di Maria, Jogador da Bola de 19 anos, minutos depois da confirmação da sua transferência para o Glorias
Shamrock

Thursday, July 26

O porquê das coisas, em vários andamentos


A pedido de vários membros da família disfuncional que é composta pelas bestas com quem me relaciono neste planeta, vou estender-me sobre as razões que me levam a ir a Portugal fazer campos de férias em vez de passar momentos de qualidade na sua companhia.

Antes de mais acho importante desmistificar a história do bom samaritano altruísta.
Eu faço campos porque me sinto bem a fazê-los… porque gosto. Divirto-me muito e sinto-me positivamente producente.
Passei suficientes anos da minha vida a vegetar em frente à televisão para dar um valor tremendo àqueles dias em que sinto que me fartei de fazer coisas. Um campo não é mais do que isso… um sitio onde estou em equipa a fartar-me de fazer coisas de que gosto e de onde, sempre, saio com mais amigos do que quando entrei.

Enquanto criança/adolescente fiz 3 campos de férias pela EDP.
Do primeiro, na Venda do Pinheiro, já não sei com que idade, o melhor que posso dizer é que me passou ao lado… lembro-me de lançar uns papagaios num monte tristemente ardido e de dormir numa camarata… lembro-me de um rapaz que me perguntou o nome quando se sentou a meu lado na carrinha e que foi o meu único amigo lá dentro.
Os seguintes, com 13 e 15 anos, em Castelo de Bode, foram experiências que me marcaram profundamente. Fiz alguns amigos (monitores e colonos) que, embora não se mantenham, muitas vezes ainda passeiam no meu pensamento. Juntos ultrapassámos desafios que nunca nos tinham sido postos, fizemos coisas que nunca tínhamos feito e, acima de tudo, assumi papeis que nunca tinha assumido.
Lembro-me, entre muitos outros, de um rapaz (o David) a quem perguntei o nome quando me sentei a seu lado na carrinha e que foi o meu melhor amigo lá dentro.

Há 5 anos e meio o R. convidou-me para fazer, no Algarve, uma formação de uma associação na qual ele andava a fazer “campos e outras coisas” e eu, por andar a precisar de desanuviar, lá fui.
Lá conheci o Projecto Novas Descobertas, uma associação cujo “core-business” é o campo-de-férias e onde um grupo fenomenal de amigos-que-puxam-amigos fazia, com o apoio logístico de uma estrutura legal, uma quantidade considerável de outros projectos, ora para eles próprios, ora para outro qualquer público.
A onda – e a filosofia – deste grupo era completamente diferente da dos campos da EDP. Era uma máquina muito mais pobre e amadora mas que tinha a vantagem de ter um grupo de pessoas que produziam coisas pelo puro prazer de estarem juntos e de, juntos, fazerem acontecer coisas.
No meio desta gente encontram-se alguns dos meus melhores amigos.

Em alturas muito diferentes da minha vida, estas duas “casas” trouxeram-me, de alguma forma, mais-valias para mim como pessoa, animal-social, ou até ser-humano-que-precisa-de-sentir-que-é-útil-ao-mundo… algo que me faz querer que elas perdurem por muito e bom tempo.

Ou seja, faço campos porque gosto do Projecto* da N. e quero vê-lo ganhar asas. Faço-os muito pela possibilidade de dar ao próximo, um décimo do que me deram em Castelo de Bode. Faço-os porque, lá no fundo, tenho uma costela flutuante de professor/sociólogo/paizinho e, acima de tudo, faço-os porque lá me sinto bem.

Shamrock


*chamo-lhe Projecto porque não sou apreciador da pessoa do Manuel Monteiro e não quero que o meu blog seja causador de uma onda de apoio ao seu partido homófobo… não… homónimo… como é que era?
- Manel, fecha lá o tasco. Ninguém gosta de ti.

P.S. Para quem nunca fez um campo de férias, acreditem que, para quem gosta, rivaliza com qualquer interrail, cruzeiro ou peregrinação nudista ao Delta do Ganges. Não é qualquer semana de férias que te deixa a chorar quando acaba… também não é qualquer campo… são as pessoas.

P.P.S. Um dia mais tarde volto ao tema PND, que futuro?... mas até lá bons campos para os restantes e um grande Shuaaa p'ra vocês.

Tuesday, July 24

As minhas férias em baixa resolução:

Limerick, 6ª Feira 13 de Julho, 3:30h – Despertar, após 2h de sono

Dublin, 6ª Feira 13 de Julho, 5:30h – Dormitar em frente à gate qualquer coisa do Aeroporto, após 200km de difícil concentração e de musica muito alta.

Lisboa, 6ª Feira 13 de Julho, 10:30h – Um café e um pastel de massa tenra com o Carlitos.

11:30h – Cortar o cabelo.

13:00h – Visita de médico ao Hospital de Santa Cruz… já com Confrade.

14:30h – Josué e Praia com almoço… S. João (ou Pedro) do Estoril.

19:30h – Linha de Cascais, Metro e jantar com a Família

21:00h – Casa e Banho

22:00h – Casa do Miguel

23:00h – Greggy’s

Lisboa, Sábado 14 de Julho, 00:30h – Cena de Copos – Bairro Alto

04:30h – Saloio

05:30h – Cama

09:00h – Despertar

Ericeira, Sábado 14 de Julho, 11:30h – Casamento de Amigos (o 1º sem ter a ver com a Família).

13:30h – A Malta não é católica, o Padre é parvo, a Malta bate palmas e o tio da noiva é excomungado.

19:00h – Plano do Hotel – Diz-se que correu mal… até hoje não sei porquê. Eu achei brilhante.

Ericeira, Domingo 15 de Julho, 3:00h – Ouriço – fim de noite lindo.

Lisboa, Domingo 15 de Julho, 9:00h – Lumiar, Votar.

Lagos, Domingo 15 de Julho, 15:00h –

Campo de férias – um mundo mais simples (ou não)

Lagos, Domingo 22 de Julho, 15:00h –

Faro, Domingo 22 de Julho, 18:30h – Aeroporto de Faro – O ar de bife que eu tenho nunca deixa de me surpreender. O voo atrasou-se hora e meia.

Dublin, Segunda 23 de Julho, 01:00h – 80€ por excesso de velocidade.

Limerick, Segunda 23 de Julho, 02:30h – O leite no frigorifico está fora do prazo…

Limerick, Segunda 23 de Julho, 08:30h – Bules. Finito.


Shamrock

Wednesday, July 11

Jogos de parolas

Uma coisa virtualmente impossível é, na prática, irrealizável ou, na realidade, impraticável?

Monday, July 9

O Cristo Redentor?????????????????????
Eu sei que não tenho cá posto os pés e que isto até merecia um post a sério… mas agora não posso porque tenho de ir para a cama.

Shamrock


P.S. Não vou falar sobre as maravilhas de Portugal (que não passam de um conjunto de monumentos históricos e belos representantes do nosso património), mas eu se fosse o Cristo Rei apresentava queixa na UNESCO.
P.P.S. Sr. Eiffel, desculpa lá pá.