Wednesday, January 30

Eloquência popular ao quadrado – ou o correcto uso da língua portuguesa

O seguinte excerto é retirado de uma conversa que, se bem me lembro, versava sobre os casamentos entre ateus e católicos*:

- Oh… baptizas-te, caralho!
- Baptizo-me o caralho!

Assim se fala bom português!

Shamrock

* os líricos em questão partilham tecto comigo.

Saturday, January 26

Cena de Copos, digamos... meia-noite?

Até logo

Tuesday, January 22

Fiz uma piadinha muito gira que não posso deixar de partilhar convosco:

Vai lá vai, até o Barack Obama

Desculpem lá ;p

Shamrock

Friday, January 18

Curtas - non-sense


Desde o 1º de Janeiro que, em Portugal, exceptuando os locais públicos fechados onde se pode fumar, é proibido fumar em locais públicos fechados.

O O.J. Simpson foi preso outra vez. Será que não se pode repetir um julgamento com base numa actualização do currículo do ex-arguido?

Um conselheiro do FBI fez, a pedido de um jornal inglês, um desenho robot da Maddie tendo em conta o seu envelhecimento e a possibilidade dos seus raptores lhe terem feito um brushing e umas nuances… 8 meses depois do seu desaparecimento… 8 meses!

A verdade, crianças, é que cerca de 32% das baleias cachalotes do Atlântico Norte têm um caso sério de comichão no ante-dorso inferior… e não há absolutamente nada que elas possam fazer.

Shamrock

P.S.
A Maddie não 'tá parecida com o Hugh Grant quando ele foi apanhado no carro com uma amiga com a boca na botija?

P.P.S.
Um dia ainda vou escrever uma música que, a meio, repete o refrão uma oitava acima e acaba com um “cha-cha-cha”

Tuesday, January 15

Ditados Passados

‘Tou farto da história do não acredito em bruxas, “pero que las hay”… já não tem piada.

A partir de agora vou dizer “eu não sou supersticioso, mas o pai dela dá-me azar”

Beijos

Portela + 1 vs Domenico +2

Ontem deixei-me ficar a ver a 2ª parte do prós-e-contras (sim, sou emigrante e tenho tv-cabo por satélite). Versava sobre o novo aeroporto e foi fértil em coisas giras:

- O Presidente da Câmara das Caldas da Rainha não devia ter saído de casa ontem e teve um belo momento de lucidez quando, depois de mais um inicio de frase que prometia ser bombástica, se saiu com um “bom… vou ficar por aqui”.
O homem, no meio dos seus protestos mal fundamentados acabou por dizer e reafirmar que quando encomendava um estudo a alguém para a Câmara estava a comprar a conclusão do estudo… Só visto!

- O senhor da associação pró-Ota que estava no palco classificou de insulto à inteligência a intervenção de um outro senhor (que não me lembro quem era, mas era um entendido) que dizia que ser fácil de ver que o tráfico de interesses é maior na Ota visto os terrenos lá expropriados serem de privados e não do Estado, como acontece Alcochete (era bom que fosse assim tão simples) – até aqui tudo bem.
Acontece que, segundo o senhor pró-Ota, o maior interesse por trás de Alcochete é das construtoras/concessionárias que, sendo do conhecimento geral que a solução Alcochete sai mais barata e que os aeroportos têm todos o mesmo custo (provavelmente vindo de uma qualquer tabela de cálculo) sairiam a ganhar milhões porque iam cobrar o mesmo, poupando na construção!
… hãããããããããããããã?!!... ou seja, não só ele acha que o Estado paga o mesmo pelos dois aeroportos como acha que, sendo assim, é preferível optar pela solução mais cara, gastando o dinheiro em estacas, máquinas e combustível, do que “dá-lo” a uma empresa!
Custa-me a acreditar que um gajo que achou o raciocínio do outro um insulto à inteligência ache mesmo isso, mas foi isso que ele disse - ou pelo menos me deu a entender… a mim e a outro senhor da plateia que falou a seguir (também ele um entendido).

- Ouvi, de várias bocas, que o maior erro do estudo do LNEC era não ter em conta, no custo do aeroporto de Alcochete, o custo da nova ponte rodo-ferroviária Chelas-Barreiro que ia ser necessário construir.
Para começar… desde a construção da Vasco da Gama que se fala na 3ª travessia do Tejo (até de uma 4ª já se falou).
A ponte Chelas-Barreiro não é novidade e não se inventou para servir o aeroporto (não se vai construir uma ponte de 5km, ou lá quantos são, sobre um estuário para levar passageiros para um aeroporto).
A ponte serve para melhorar as muito deficientes condições de acessibilidade para aquela zona e, provavelmente, para permitir um fluxo muito maior nas redes ferroviárias suburbanas e na linha do Algarve.
Além disso, o TGV teria que vir a atravessar o Tejo nalgum sitio e parece-me que, quando um dia se quiser fazer a ligação ao Algarve ou a Sevilha, se tornará um bom bocado mais rápido ir por Xabregas do que ter que ir até Vila-Franca ou Santarém… e o TGV é isso… rapidez.

- Custa-me que, em Portugal, se tratem os aeroportos como se fossem mega-estruturas de um peso quase insustentável. Um aeroporto como o que se quer fazer* é, efectivamente, um mega-projecto e implica um investimento enorme, mas existem outros tipos de aeroportos… existem aeroportos que servem objectivos mais modestos.
Se o “Oeste” está assim tão interessado em ter um aeroporto, porque não fazê-lo? Porque não fazer-se um aeroporto em Leiria de dimensões e “qualidade” mais modestas? Há aeroportos espalhados por esta Europa inteira que não ganham prémios de beleza ou qualidade técnica e que, ainda assim, são capazes de fazer circular muita gente**.

Shamrock

*aparentemente quer-se que este aeroporto venha a ser uma das principais portas intercontinentais da Europa.

** dando um exemplo que me toca frequentemente, Stansted (um dos 5 aeroportos que servem Londres) deve ter começado por ser um barraco mal amanhado com uma pista de karts nas traseiras e um autocarro à porta, hoje são muitos barracos mal amanhados, um terminal de autocarros e uma linha de comboios que fazem dele o 3º maior aeroporto do Reino Unido. Hajam condições e incentivos.
Eu vivo num fim-do-mundo sem jeito nenhum, mas tenho, num raio de 100km, 3 aeroportos que, sendo uns verdadeiros apeadeiros, têm voos para toda a Europa (voos práticos, claro… eles não são parvos… têm voos para as terras de origem dos imigrantes e para os destinos turísticos dos locais… e parece funcionar… haja dinheiro, naturalmente).

Thursday, January 10

Umas notas ao fim do dia

O meu quarto continua a não ser “o meu espaço”… faltam-lhe coisas (só tenho uma cama com gavetas, um armário sem gavetas e uma mesinha de cabeceira que comprei por estar farto de ter o candeeiro, os telemóveis e os livros no chão).
Ontem à noite, ao tirar o casaco e as calças de cima da cama e atirá-los para dentro da mala*, apercebi-me de um elemento essencial que faz toda a diferença para a habitabilidade do meu quarto… uma cadeira!
Não para me sentar, que para isso tenho a cama… falta-me uma cadeira que cumpra a verdadeira função que uma cadeira num quarto cumpre… para pôr os casacos nas suas costas e roupa variada no seu colo.
Nunca me tinha apercebido da importância desta simples peça de mobiliário num quarto.
Não se põe roupa em cima de uma secretária ou de uma mesa de cabeceira, não se pendura o casaco numa cómoda ou numa estante… cheguei à conclusão de que preciso de uma cadeira… é essencial e insubstituível.

Ao contrário do ano passado adorei estas férias de Natal/Passagem-de-Ano… entre jantaradas, noitadas, utilidades variadas e viagens senti que tive realmente de férias e, sabendo a muito pouco, foi muito bom poder tocar nas pessoas que não via há demasiado tempo.

Lisboa ‘tá fixolas, o Eixo N/S ficou bonito, o aeroporto em Alcochete parece-me boa ideia, o Bairro ‘tá no sitio e recomenda-se, o Sócrates mentiu com razão para isso mas sem pedir desculpa por isso, os radares não chateiam muito, o metro continua a crescer, a ginjinha do Eduardino não fechou, os Amigos continuam Amigos e isso deixa-me feliz.


Feliz Ano Novo para nós e deixo-vos com uma lista de resolutions/previsões/desejos/sonhos:

- Perder 10Kg
- Ler um livro até ao fim sem intervalos superiores a uma semana
- Ter um bruto de um ano a nível profissional, intelectual, física, social e amoroso
- Paz no Mundo, especialmente nos jantares de Natal da minha familia
- Hilary a presidente com Obama a vice
- Aparecer uma nova mega-sensação na cena POP feminina internacional de seu nome Shannon Lisbon
- Cavaco perder as cordas vocais ao engasgar-se num pedaço de Bolo-Rei
- A Ryanair, entusiasmada com o aparecimento de Shannon Lisbon criar uma ligação aérea homónima e, sei lá, gratuita… a EasyJet não ficar atrás e, um mês depois criar ligações idênticas mas com oferta de um carro alugado
- 2 ou 3 amigos virem visitar-me antes de Agosto, p’ra variar um bocadinho
- Referendo sobre a continuidade de Portugal na EU, para fingir que as promessas também se cumprem
- Levar uma cadeira para o quarto

Saudades,

Shamrock

P.S. E ah... fui ao Brasil ;p... a foto vem daí... apresento-vos a minha mãe de cara tapada (não tenho photoshop, por isso tenho de ser criativo) e os meus ex-óculos.
P.P.S. Gostei muito de 2007