Wednesday, December 19

Faltam 2 dias


Quatro meses e meio depois*…

Shamrock

*e há quatro meses e meio foi só durante uma noite… para encontrarmos uma decente estada lisboeta temos de recuar até ao princípio de Junho com a jornada dupla “Pearl Jam / Santos”… há 6 meses e tal

Wednesday, December 12

On Repeat II – ou, “sem palavras digo eu”

Janis Joplin com a sua versão do Summertime, em resposta a este: http://growrootsandwings.blogspot.com/2007/12/blog-post_10.html

Das músicas mai lindas de sempre (acho a versão de CD mais bonita - http://www.youtube.com/watch?v=txByfXgxxMw -, mas esta é em concerto e fica melhor no blog).

Shamrock

Thursday, December 6

P.S. Diz-se por aí que ganhamos uma obra no México… fingers crossed

Post politico-social em duas partes - ou, "Violência Preventiva II"

Parte I

"Os aliados de Teerão, em especial a China e a Rússia, esperam agora um aliviar da pressão sobre o Irão. George W. Bush no entanto não parece muito convencido; numa conferência de imprensa afirmou que nada mudou, o Irão continua a ser uma ameaça, «Irão era perigoso, é perigoso e continuará a ser perigoso, se tiver conhecimentos necessários para fazer uma arma nuclear. Quem diz que não vão começar outro programa secreto de armas nucleares?». Mais um episódio na longa novela que se tornou o programa nuclear iraniano, e não parece que este relatório lhe colocará um fim. A provar isto, parece que o Sr. Bush sabia desde Agosto que o Irão tinha suspendido o seu programa nuclear militar. Parece que o Sr. Bush mentiu mais uma vez e Israel não gostou nada de saber sobre este relatório. Estes factos não prometem nada de bom."

Post politico-social em duas partes - ou, "Violência Preventiva II"

Parte II

Ao longo dos tempos, nunca sabendo o que queria fazer quando “fosse grande”, tive algumas profissões de referência.
Comecei por querer ser taxista, passei para tratador-de-animais-no-jardim-zoológico*, quis ser reformado**, psicólogo, Presidente da República, cozinheiro (esta ainda não esqueci e o Jamie Oliver não ajuda), animador (falta-me o jeito), apresentador/criador de programas de viagem para a BBC (falta-me o número do Michael Palin) e, nos últimos tempos, Secretário-geral da ONU.

Debrucemo-nos sobre este último… tenho hoje com a ONU a relação que tinha, em criança, com a Interpol (na minha escola primária não conhecíamos PSP, PJ, FBI, CIA ou Scotland Yard… eras dos bons, eras Interpol)… a Interpol representava a inteligência e o bem comum, como a ONU… o bem comum, mas agora à mesa, sem armas, com muitas ideias e diplomacia… e presunto, claro.
A guerra no Afeganistão desvirtuou a minha ONU… pensava-a potente e soberana… estava iludido… hoje não sei o que achar… ser Secretário-geral da ONU (ou qualquer outro membro da assembleia, for that matter), parece-me tão frustrante como ser o Presidente da Assembleia Geral de um qualquer movimento anarco-sindicalista***.

Adiante… afinal parece que não há mesmo programa nuclear no Irão (o Ahmadinejad curte mesmo é bluff e pôr a malta nervosa). Em resposta, Bush (que, aparentemente, já recebeu o relatório há uns tempos) diz que, sim senhor, não têm bomba, mas são igualmente perigosos porque são suficientemente inteligentes para a saberem fazer… ‘tá certo.
Eu proponho guerra, sim senhor, mas só nas Universidades e Laboratórios… um ou dois mísseis em cada um e, já ‘tá, problema resolvido. Toda a gente sabe que um país estúpido e inculto é um país inofensivo, basta olhar para os Staters.

Shamrock


* Foi sol de pouca dura visto ter ganho, à pala do circo, uma aversão à manutenção, em cativeiro, de animais selvagens… hoje tenho outra visão sobre o assunto mas isso fica para outra posta – felizmente, já tive a oportunidade de ter um cheirinho deste “sonho”

** Isto quando os meus pais me explicaram os encantos da segurança social… hoje fico com a ideia que, ou percebi mal, ou me ‘tavam a dar um granda baile

***No outro dia, na Visão, tomei conhecimento da existência de movimentos anarco-sindicalistas - naquele caso a CGT (Confederação Geral do Trabalho) – e achei um conceito um bocado rebuscado… imagine-se Dídio Silveira (nome ficticio) – Presidente da Assembleia Geral da CGT – anarco-sindicalista – a tentar ler a Ordem de Trabalhos, numa cave clandestina no Campo das Cebolas, uma semana antes da tentativa falhada de golpe de estado de 1926… “Pessoal, a sério… sentem-se lá um bocadinho”